SIM: Como já devem saber, a minha “próxima casa” será na Austrália. A terra dos cangurus está prestes a tornar-se a minha casita dos próximos meses (eu prometo que qualquer dia deixo de andar de um lado para o outro, a sério que sim).
Sempre fui uma apaixonada por este país e pelas suas paisagens. Agora, estou a um passinho de descobrir como funciona a coisa por estas bandas!!!
Porquê Austrália?
Muitas pessoas me perguntaram/ perguntam: “Porquê Austrália”? Porquê tão longe?
Primeiro: Porque não Austrália?!
A primeira vez que pensei na Austrália foi quando terminei o meu primeiro contrato de trabalho em Paris, em 2014. Contudo, encontrei trabalho um mês depois e deixei o assunto completamente de lado.
Austrália voltou a pairar na minha cabeça quando senti que necessitava de mudar de vida. E pronto, quando deixei de trabalhar lá se fez luz na minha cabeça e pensei: Vou fazer a minha viagem de sonho pela América do Sul e quando voltar mudo-me para a Austrália em vez de voltar para Paris. Dito e feito, não é verdade?!
Acho que é sempre mais fácil andar pelo mundo quando uma pessoa está habituada a não viver no seu próprio país. Embora gostasse muito de viver em França, acho que aquilo já não era para mim… Eu queria mesmo era conhecer e explorar outro cantinho do mundo.
E porquê a Austrália…
- Porque é um país de língua inglesa;
- Porque é um país um uma economia em constante crescimento;
- Porque está calor e está próximo do mar (acho que já tive a minha dose de frio em Paris);
- Porque é um país com muitas oportunidades para os jovens.
Então e não tens medo de ir para um país tão longe?
ME-DO… Medo não é bem o melhor adjetivo para descrever o meu actual estado de espírito. Estou consciente que é uma mudança muito grande e eu quero muito que as coisas corram bem. No entanto, se tal não acontecer, paciência! Como eu costumo dizer: eu já tive e já vivi momentos bem mais complicados. Se correr mal, haverá sempre uma solução.
Não será, com certeza, o fim do mundo!
Tens alguém na Austrália?
Tenho um grande amigo português a viver em Melbourne e outros amigos de viagem noutras cidades da Austrália (Sydney, Brisbane, Perth…). Ter alguém por perto é sempre bom no início para perceber a dinâmica do país.
O que vais fazer por lá?
Depois de um ano a viajar o que eu quero mesmo é parar, encontrar um trabalho, uma casita e ter uma vida normal para recarregar baterias. Não podem imaginar o cansativo e stressante que viajar pode ser. Não me lembro de ter ficado mais de 2 semanas no mesmo lugar neste último ano. CREDO!!
Ahhh já agora, eu vou com um visto trabalho e férias (muita gente me pergunta isto). Abaixo mais detalhes sobre este visto
VISTO DE TRABALHO/ FÉRIAS PARA A AUSTRÁLIA (462)

1. Em que consiste o visto working/holiday?
Este visto permite jovens viajarem e trabalharem na Austrália durante 1 ano. Contudo, não é possível trabalhar para a mesma empresa mais de 6 meses. O visto pode ser prolongado por mais 1 ano (ver condições).
2. Quem tem acesso a este visto?
Podem ver no site os países que têm acordo estabelecido com a Austrália para este visto – a maioria dos países europeus têm!. Todas as pessoas entre os 18 e 30 podem candidatar-se para este visto.
Portugueses: Existem apenas 200 vagas por ano.
3. Onde é feito o pedido do visto?
Pequena particularidade para os portugueses: O pedido tem de ser feito por correio à Embaixada da Austrália na Alemanha. O processo é relativamente rápido principalmente se todos os documentos forem devidamente preenchidos (entre 1 mês a 3 meses).
4. Que documentos são necessários para pedir o visto?
Aos portugueses pedem:
- Diploma da Faculdade;
- Estrato bancário;
- Uma carta do governo português;
- Seguro de saúde;
- Exame de Inglês.
5. Quanto custa o visto?
O visto custa cerca de 300€.
Contudo, este pagamento não garante automaticamente a atribuição do visto.
Para mais informações sobre o visto, está tudo no site oficial do Governo Australiano.
Espero que tenham gostado deste artigo. Caso tenham alguma dúvida, mandem mensagem para: danielamatinho@gmail.com. Eu adoro receber as vossas mensagens!
Beijinho,
Daniela